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Gravidez e Esclerose Multipla

Pesquisadores canadenses analisaram 432 partos de mulheres com EM e quase 3 mil partos de mulheres sem a doença na Colúmbia Britânica (a terceira maior província do Canadá) entre 1998 e 2009 e não constataram diferenças significativas tanto no tempo de gestação quanto no peso dos bebês de mães com MS em relação à crianças nascidas de mulheres sem a doença. A probabilidade de parto normal e cesariana foi a mesma nos dois grupos de mulheres, embora as mães portadoras de EM com maior grau de comprometimento da doença tiveram um risco levemente mais elevado de ter problemas na hora do parto. A diferença, entretanto, não foi estatisticamente significativa e os pesquisadores dizem que são necessários mais estudos para esclarecê-la. “Nossa constatação de que a EM não está necessariamente associada com índices maiores de problemas na gravidez e no parto certamente serão reconfortantes para as mulheres que estão planejando formar uma família” disse a autora do estudo, Mia van der Kop, membro do Grupo de Pesquisa da Esclerose Múltipla da Universidade da Colúmbia Britânica e do Instituto de Saúde Costeira de Vancouver. Saiba mais sobre doenças autoimunes A equipe liderada por ela observou ainda que, na amostra analisada, as mulheres com MS a frequência de obesidade e sobrepeso foi maior – uma condição comumente associada a maiores riscos durante a gestação e no parto. Essas mulheres, sugerem os pesquisadores, devem perder peso de forma orientada antes de engravidar.

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