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Love e esclerose multipla

Para qualquer pessoa...amor cura...amor salva...
Para um paciente com esclerose múltipla isto não é diferente.
Sentir-se amado, aceito, ter um colo para se apoiar...traz benefícios para a alma...e isto reflete no corpo.
O stress, angústia, tristeza é péssimo para quem tem esclerose múltipla.
múltipla

Terapia que ajuda a identificar situações mais estressantes e ensina a enfrentá-las pode evitar surgimento de novas lesões no cérebro (revista VEJA)

stress
Pacientes portadores de esclerose múltipla têm a saúde beneficiada ao controlar o stress (Thinkstock)
Aprender a lidar com situações de stress pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de esclerose múltipla, retardando a progressão da doença e evitando o surgimento de novos danos no cérebro desses pacientes. Essa conclusão faz parte de uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico Neurology.
A esclerose múltipla é uma doença crônica de causa desconhecida que ocorre quando as fibras nervosas do cérebro e a substância que as reveste são danificadas ou destruídas, levando a várias cicatrizações no órgão. Esse quadro pode provocar sintomas com sensações de formigamento e dor, comprometimento da visão, problemas motores — como fraqueza, lentidão e tremores —, alteração de humor e depressão. Os sintomas pioram lentamente com o tempo.
Terapia — Nesse novo estudo, 121 pessoas com esclerose múltipla foram submetidas a um tratamento cujo objetivo era ensinar os pacientes a lidar melhor com o stress. O grupo passou por 16 sessões de terapia em um período de seis meses. Nelas, os participantes recebiam ajuda para identificar quais eram as principais situações estressantes pelas quais costumavam passar, eram aconselhados sobre como evitar esses eventos e aprendiam técnicas de relaxamento e meditação para melhor enfrentá-los.
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Após o fim do período de tratamento, esses voluntários foram comparados a um grupo de pacientes que também tinham esclerose múltipla, mas que não passaram por essas sessões de terapia. Segundo os resultados, ao longo dos seis meses, 43% dos indivíduos que passaram pelo tratamento de controle de stress apresentaram, em exames de imagens do cérebro, novas lesões no cérebro associadas à doença. Esse índice foi de 77% entre aqueles que não receberam o tratamento. Essa diferença entre os dois grupos foi a mesma em paciente que estava ou não fazendo uso de medicamentos para esclerose.
No entanto, de acordo com o estudo, assim que as pessoas pararam de passar pelas sessões de terapia, essa melhora desapareceu, sugerindo que esse tipo de tratamento deveria ser seguido durante toda a vida. O especialista da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, e coordenador da pesquisa, David Mohr, afirma que aprender a lidar com o stress pode se tornar um tratamento adicional para a esclerose múltipla, ajudando a melhorar os efeitos dos medicamentos.

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