O diagnóstico de esclerose múltipla pode ser difícil, uma vez que é grande a variedade e remissão dos sintomas. Em geral, os primeiros médicos a serem procurados variam de acordo com o sintoma apresentado. Por isso que apenas após diferentes sintomas o paciente é encaminhado ao neurologista, que com a ajuda de exames complementares consegue chegar ao diagnóstico. Os critérios para diagnosticar esclerose múltipla são:
- Sintomas e sinais indicando doença cerebral ou da medula espinal
- Evidência de duas ou mais lesões - ou áreas anormais no cérebro - a partir de um exame de ressonância magnética
- Evidência objetiva de doença do cérebro ou da medula espinhal em exame médico
- Dois ou mais episódios com sintomas que dura pelo menos 24 horas, e ocorrem em pelo menos um mês de intervalo
- Nenhuma outra explicação para os sintomas.
O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser complementado por ressonância magnética. Pode ser, no entanto, que o médico peça vários exames para excluir outras condições que podem ter sinais e sintomas semelhantes:
Exames de sangue
A análise de sangue pode ajudar a excluir algumas doenças infecciosas ou inflamatórias que têm sintomas semelhantes aos da esclerose múltipla.Milberto Scaff - Hospital da Clínicas de SP
Dagolberto Calegaro - Hospital das Clínicas de SP
Renan Domingues - Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ES
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