WASHINGTON- As lesões de tecido nervoso encontradas em pacientes com esclerose múltipla podem ser explicadas pela ação de glóbulos brancos orientados de forma errada. Normalmente responsáveis pelo combate a organismos nocivos invasores do corpo, as células T citóxicas — como é chamado este tipo de glóbulo branco — foram o elo encontrado para a explicar o distúrbio em um estudo da Universidade de Washington.
A esclerose múltipla é caracterizada por lesões inflamatórias que danificam a comunicação entre neurônios. Estranhamente, o estudo, publicado esta semana na “Nature Immunology” também indica que as células T podem apresentar também o efeito inverso e proteger o sistema nervoso do surgimento de novas lesões. O problema surge quando as mesmas células são enganadas por ordens erradas de ataque.
Acredita-se que a doença é um desvio na forma como o corpo reage a doenças, atacando a si mesmo em vez de só combater os invasores. Por algum motivo até então não conhecido, o sistema imunológico das pessoas portadoras da doença age contra a baínha de mielina, ambiente que envolve as células neurais e permite a comunicação entre elas. O que o grupo da Universidade de Washington descobriu foi como que outro tipo de célula presente no sistema nervoso, chamada de pilhas dendrítico, davam comandos errados a células T “ingênuas” para atacar a bainha de mielina. Essa descoberta pode guiar tratamentos especializados que evitem os efeitos colaterais dos atuais tratamentos para a doença, como os que usam corticoides.
Para que as células T reconheçam as proteínas produzidas por um vírus, por exemplo, a bainha de mielina ou qualquer outro tipo de célula precisa quebrar essas proteínas em pedaços menores, chamados de peptídios, e então apresentar essa substância de uma forma que a célula T a reconheça.
A esclerose múltipla geralmente surge entre os 20 e 40 anos de idade. Em sua fase de desenvolvimento, a esclerose múltipla causa problemas de visão, incapacidade de andar, entre outros sintomas.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/cientistas-descobrem-forma-de-ativacao-da-esclerose-multipla-7264986#ixzz2Npb2q0w6
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
A esclerose múltipla é caracterizada por lesões inflamatórias que danificam a comunicação entre neurônios. Estranhamente, o estudo, publicado esta semana na “Nature Immunology” também indica que as células T podem apresentar também o efeito inverso e proteger o sistema nervoso do surgimento de novas lesões. O problema surge quando as mesmas células são enganadas por ordens erradas de ataque.
Acredita-se que a doença é um desvio na forma como o corpo reage a doenças, atacando a si mesmo em vez de só combater os invasores. Por algum motivo até então não conhecido, o sistema imunológico das pessoas portadoras da doença age contra a baínha de mielina, ambiente que envolve as células neurais e permite a comunicação entre elas. O que o grupo da Universidade de Washington descobriu foi como que outro tipo de célula presente no sistema nervoso, chamada de pilhas dendrítico, davam comandos errados a células T “ingênuas” para atacar a bainha de mielina. Essa descoberta pode guiar tratamentos especializados que evitem os efeitos colaterais dos atuais tratamentos para a doença, como os que usam corticoides.
Para que as células T reconheçam as proteínas produzidas por um vírus, por exemplo, a bainha de mielina ou qualquer outro tipo de célula precisa quebrar essas proteínas em pedaços menores, chamados de peptídios, e então apresentar essa substância de uma forma que a célula T a reconheça.
A esclerose múltipla geralmente surge entre os 20 e 40 anos de idade. Em sua fase de desenvolvimento, a esclerose múltipla causa problemas de visão, incapacidade de andar, entre outros sintomas.
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